Técnica
A técnica deve ser vista como uma ferramenta em benefício da expressão musical. O objetivo é a música e a técnica é um dos alicerces.
Porém, sem uma boa técnica fica difícil expressar algo através da guitarra. Sincronismo das mãos, estilos de expressão (slide, bends, vibratos, harmônicos), conhecimento do braço (acordes, arpejos e escalas) são fundamentais para interpretar, compôr, arranjar e improvisar.
Harmonia
É a disciplina mais importante da música. Quem deixa de lado esse estudo torna-se musicalmente deficiente. Para interpretar, compôr e arranjar, esse assunto é mais do que essencial. Além do que, para quem deseja construir solos e/ou aprimorar a improvisação, a harmonia vai apontar os caminhos. Entender a formação dos acordes o uso das suas extensões, campos harmônicos, encadeamento de vozes e estudo de cadências, também são os pilares para uma boa harmonização.
Improvisação
É a composição em tempo real. Uma boa improvisação depende de uma boa técnica e bastante conhecimento de harmonia. Improvisar não é “esmerilhar” mil notas ao longo do braço; improvisar é transitar com fluência pelo braço da guitarra, acompanhando conscientemente a harmonia que é tocada e procurando fundir ao máximo as frases e melodias ao contexto harmônico do momento.
Leitura e escrita musical
Como estudar e entender uma obra sem saber ler a mesma? Como entender inglês sem conhecer sua linguagem e suas particularidades? Cada compositor, arranjador e solista tem sua própria identidade musical, que é expressa em seus trabalhos. Compreendê-los ficará mais fácil se soubermos ler música (partitura, tablatura). Interferir numa obra, re-arranjar uma seção, re-harmonizar uma progressão de acordes, fica mais fácil para quem sabe ler e também escrever.
Beethoven compôs sua última sinfonia quando já estava totalmente surdo. Só conseguiu porque tinha profundo conhecimento de escrita musical.
Um músico completo é musicalmente alfabetizado.