O blues é fácil de tocar, mas difícil de sentir.
Jimi Hendrix
Seja bem-vindo(a)!
- Duda Goldani
- Caxias do Sul, Rio Grande Sul, Brazil
- Músico profissional - Graduado Técnico em Guitarra pela Escola de Música de Brasília
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Música para escutar ou música para ouvir?
Semanalmente a Escola de Música de Brasília oferece ao público em geral, e em especial aos seus alunos, uma série de pequenos concertos musicais onde é possível apreciar uma seleção musical eclética, refinada, bem executada e sempre atrativa, que consegue agregar no mesmo espaço físico crianças, jovens, adultos e idosos, todos com a mesma finalidade: ouvir música.
Tive a oportunidade de assistir a um desses concertos no Teatro de Câmara da escola, onde pude ouvir canções de bossa nova, smooth-jazz e jazz-fusion.
Apesar de receberem nomes ou conceitos diferentes, essas três vertentes musicais apresentam grandes afinidades, e suas diferenças são muito sutis. Se sentarmos pra ouvir esses estilos estaremos mergulhando em mundos distintos e com características bem marcantes. Se sentarmos para escutar quase não perceberemos suas diferenças. Senão, vejamos: para ouvir uma bossa-nova, principalmente para nós brasileiros, isso não é muito difícil, pois já estamos familiarizados com seu balanço, suingue, harmonia e jeito de cantar manso, que com certeza é facilmente executada quando a formação é apenas instrumental. Já o smooth-jazz é geralmente descrito como um gênero que usa, alguma improvisação, instrumentos tradicionalmente associados ao jazz e influências estilizadas do R&B, e também do funk e do pop. O jazz-fusion é um gênero musical que consiste na mistura do jazz com outros estilos, particularmente rock 'n roll, funk, rhythm and blues, música eletrônica e world music. Dá pra se dizer que entre smooth-jazz e jazz-fusion há pouca diferença conceitual, mas muita diferença quando sentamos pra ouvir.
Dentro da ideia de conceito que cabe a cada estilo, a grande diferença que pude notar foi que na música jazz-fusion a estrutura musical tomou rumos diferentes do esperado. Se na bossa-nova e no smooth-jazz foi possível “entrar” no tema, curtir o refrão, apreciar a improvisação, voltar ao tema e concluir, no jazz-fusion a única semelhança foi a existência de um improviso, mas que não voltava ao tema, nem ao refrão, a nem um lugar antes explorado. E sim, um novo motivo era apresentado, parecendo uma auto-estrada de mão única, com caminho apenas de ida.
Mesmo com execuções irretocáveis, tanto individuais quanto do grupo como um todo, foi possível perceber uma certa distância da maioria do público presente em relação aos estilos apresentados, no que diz respeito a compreender o que estava acontecendo musicalmente no palco. Essa constatação revela um problema cultural, mesmo para quem é estudante de música, muitas vezes imposto pelo mercado musical e pelos veículos de comunicação, que impedem que grandes massas tenham acesso a estilos de música menos populares e mais sofisticadas, o que na minha opinião, permitiria às pessoas desenvolver um senso crítico maior em relação a esta nobre arte e as faria analisar melhor o que pode valer a pena tirar dinheiro do bolso para levar pra casa ou comprar o ingresso para um show: música para escutar ou música para ouvir?
sábado, 21 de janeiro de 2012
Pérolas do vestibular sobre Música Clássica - Parte III
- Muitos pesquisadores concordam que a Música Medieval foi escrita no passado.
- Suíte era uma música de danceterias barrocas.
- As fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema.
- Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, Albanberg e Weberg.
- A mais bela sinfonia é a Ódio Alegria
- Stravinksy revolucionou o ritmo com "A Massacração da Primavera."
Chega né?!
- Suíte era uma música de danceterias barrocas.
- As fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema.
- Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, Albanberg e Weberg.
- A mais bela sinfonia é a Ódio Alegria
- Stravinksy revolucionou o ritmo com "A Massacração da Primavera."
Chega né?!
Pérolas do vestibular sobre Música Clássica - Parte II
- O Bolero de Ravel foi composto pelo Ravel.
- Mozart morreu jovem. Sua maior obra é a trilha do filme "Amadeus".
- A importância de "Tristão e Isolda" reside no fato de que é uma música muito triste. Mais triste que a "Tristesse" de Schoping.
- Virtuoso no piano é um músico com muita moral.
- Os maiores compositores do Romantismo são: Chopin, Schubert e Tchaikovsky. No Brasil temos Roberto Carlos e Daniel.
Pois é né...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
"Comichão" no cérebro
Invariavelmente ouço as pessoas falarem, e também acontece muito comigo, que determinada música "grudou" na mente. Isso pode ser dasagradável quando repudiamos esse(a) ou aquele(a) cantor, essa ou aquela banda, devido, obviamente, à subjetividade do nosso gosto musical, mas que não tem jeito, a música dos caras fica tocando na nossa cabeça. Mas também pode ser um deleite para o espírito, um refresco pra alma, se aquela música maravilhosa, que não cansamos de escutar, puder permanecer por muito tempo na nossa lembrança.
Abaixo uma breve explicação sobre esse fenômeno.
Texto extraído da Revista Super Interessante - Agosto de 2005
"Letras repetitivas e batidas elevadas. Uma pesquisa da Universidade de Cincinnati (EUA) mostrou que certas melodias causam "comichão" no cérebro e, portanto, grudam na mente. YMCA e Macarena, por exemplo, teriam propriedades análogas à histamina, uma proteína que é liberada pelo organismo quando levamos uma picada de inseto e que se comunica com os neurônios, criando essa sensação de coceira."
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Pérolas do vestibular sobre Música Clássica - Parte I
- Bach está morto desde 1750 até os dias de hoje.
- Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para a igreja.
- Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês.
- Uma ópera é uma canção que dura mais que 2 horas.
- Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele.
Que beleza!!!
- Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para a igreja.
- Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês.
- Uma ópera é uma canção que dura mais que 2 horas.
- Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele.
Que beleza!!!
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Surdez influenciou a música de Beethoven
Texto retirado do site do jornal Zero Hora, do dia 24/12/2011
A surdez progressiva influenciou profundamente as composições de Beethoven, levando-o a escolher notas de frequência mais baixa conforme sua condição piorava, afirma um recente estudo. Beethoven mencionou pela primeira vez sua perda de audição em 1801, aos 30 anos, reclamando que estava com problemas para ouvir notas altas de instrumentos e vozes.
Em 1812, as pessoas precisavam gritar para se fazer entender por ele e, em 1818, o músico começou a se comunicar através de anotações. Nos últimos anos antes de sua morte, em 1827, sua surdez, aparentemente, era total. Escrevendo para a última edição do British Medical Journal (BMJ), um trio de cientistas da Holanda examinou os quartetos de cordas de Beethoven.
Eles agruparam esses trabalhos em quatro períodos, dos primeiros (1798-1800) ao último (1824-26). Os especialistas observaram a primeira parte de violino no primeiro movimento de cada quarteto, contando o número de notas acima de G6 (acorde de sexta, Sol, Si, Ré, Mi), que corresponde a 1,568 Hertz.
O uso de notas mais altas decresceu conforme a surdez aumentou, eles descobriram. Para compensar, Beethoven usava mais as notas de frequências baixas e médias, que ele podia ouvir melhor quando a música era tocada. Mas nos últimos quartetos, escritos quando ele estava totalmente surdo, as notas mais altas voltaram a aparecer. O estudo é de autoria de Edoardo Saccenti, Age Smilde e Wim Saris do Centro Metabolômico dos Países Baixos, em Leiden.
Abaixo um video sobre o estudo:
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Formação Profissional
§ Aulas de violão e guitarra com o prof. Celso Tobias, Galvão, SC – 1988-1990
§ Curso de Guitarra com abordagem em técnica, harmonia e improvisação na Escola de Música Prelúdio em Caxias do Sul, RS com o prof. Meronio Sachet – 1992-1994 / 1998-2000
§ Workshop com Mozart Mello – Escola de Música Prelúdio - 1996
§ Workshop com Frank Gambale – Escola de Música Prelúdio -1997
§ Masterclass de Harmonia com Ian Guest - Escola de Música Prelúdio -1999
§ Workshop com Eduardo Ardanuy e Julio Herrlein - Escola de Música Prelúdio -1999
§ Workshop com Ulysses Rocha – Escola de Música Prelúdio -2001/2002
§ Masterclass de Harmonia com Pablo Fernandes Arrieta (Espanha), promovido pela Universidade de Caxias do Sul – 2002
§ Workshops com Mozart Mello e Tomati na Expo- Music-2003
§ Workshop com o luthier Alex Cherutti - Escola de Música Prelúdio -2004
§ Participação da Oficina de Áudio, promovida pelo I.G.A.P. (Instituto Gaúcho de Áudio Profissional), Caxias do Sul, RS – 2004
§ Curso de Harmonia Aplicada à Música Popular com Ian Guest, Brasília, DF, 2008
§ Masterclass de violão com Lula Galvão, Brasília, DF, 2008
§ Masterclass de guitarra com Juarez Moreira, Brasília, DF, 2008
§ Workshop com Richie Kotzen, Brasília, DF, 2009
§ Graduado pelo Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília no Curso Técnico em Guitarra
Experiência Profissional
§ Conjunto Musical Faixa Nobre, Galvão, SC – 1988-1989
§ Conjunto Musical Som do Tempo, São Lourenço do Oeste, SC – 1990
§ Conjunto Musical Atuação, Caxias do Sul, RS – 1992-1994
§ Banda Perfeita Simetria, Caxias do Sul, RS – 1992-1995
§ Banda Kamikaze, Caxias do Sul, RS – 1994-1995
§ Banda Free Music, Caxias do Sul, RS – 1998-2000
§ Banda Plano B, Caxias do Sul, RS – 1998-2000
§ Banda Harley Rock Movie, Caxias do Sul, RS - 2001
§ Banda Yellow Four, Caxias do Sul, RS – 2001-2003
§ Banda Flashback, Caxias do Sul, RS, 2003-2005
§ Banda Prelúdio Show, Caxias do Sul, RS, 2003-2005
§ Banda Radiofônica, Caxias do Sul, RS, 2004
§ Banda U2 Cover, São Leopoldo, RS - 2005
§ Gravação do CD “Vontade” da cantora Cristiane Luiza, Caxias do Sul, RS – 2001
§ Participação com a cantora Kriz, do “Projeto Bandas”, promovido pelo estúdio DuZamba Records, Caxias do Sul, RS – 2005
§ Shows e apresentações para a TV durante a divulgação do CD "Asas" do cantor Samuel Sodré, Caxias do Sul, RS, 2003-2004
§ Banda Rádio Blá, Brasília, DF, desde 2006
§ Duo de voz e violão com as cantoras Melissa Orlandi e Débora Porto, Brasília, DF, desde 2007
§ Camerata de Violões da Escola de Música de Brasília, 2008-2011, incluindo a gravação de um CD
§ Banda Plugged, Brasília, DF – desde 2009, incluindo a gravação do DVD “Clássicos Internacionais, Uma Viagem de 60 a 90”
§ Guitarrista da banda da cantora brasiliense Adriana Garrido, Brasília, DF - 2010
Atividades diversas
§ Professor de guitarra e violão popular na Escola de Música Prelúdio, Caxias do Sul, RS – 2000-2005
§ Participação na organização dos concertos Prelúdio in Concert da Escola de Música Prelúdio, nos anos de 2003, 2004 e 2005
§ Responsável técnico e operacional do estúdio da Escola de Música Prelúdio, Caxias do Sul, RS – 2001-2005
§ Produção e manutenção de playbacks para atividades didáticas
§ Produção de arranjos para os concertos da Escola de Música Prelúdio
§ Produção e manutenção de arranjos para a Banda Prelúdio Show, Caxias do Sul, RS 2002-2005
§ Produção do CD Demo da Banda Prelúdio Show – 2005
§ Participou com a Banda Kriz (Caxias do Sul, RS) da campanha publicitária da TIM-RS, 2005
§ Professor de guitarra e violão popular no GTR Instituto de Guitarra, Brasília, DF, desde 2006
§ Professor particular de guitarra e violão popular
§ Participação, com a Banda Plugged, do Flashrock 2011 - Comemoração do Dia Mundial do Rock, promovido pela Converse All Star, Brasília, DF
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