Oba, tudo bem?!
Obrigado por vir e acessar essa postagem!
Essa ideia surgiu do fato dessa música ter um lindo solo de piano na primeira parte e solo de hammond na segunda parte.
Muitas vezes rola uma improvisação, mas por algum motivo diferente, no caso dessa música, pintou uma inspiração e eu resolvi escrever um solo de guitarra pra ela.
Como nas bandas que eu toco não temos tecladistas, em algumas ocasiões eu acabo fazendo os riffs e solos de teclado com a guitarra.
Já pude, em outros momentos, simplesmente transcrever o solo de um piano e tocá-lo exatamente igual na guitarra, fazendo apenas pequenos ajustes de oitava e digitações. Porém nesse solo, tanto o piano quando o hammond, a meu ver, foram bastante fiéis às suas características para a construção dos solos, e percebi que simplesmente transcrevê-los para guitarra não tornaria possível obter os efeitos e resultados melódicos bacanas que ficaram registrados na gravação original.
A estrutura musical do solo segue o mesmo padrão da música, ocorrendo ao longo de uma sessão de 8 (oito) compassos sobre a seguinte progressão harmônica ||: Em | Am(add9) | Dsus2 | Em :|| D ||.
De cara já é possível perceber que se trata de Em Eólio. Sendo assim, Em Eólio é sexto grau de G Maior. Portanto pensar de maneira relativa já acelera algumas etapas no sentido de definirmos de que forma pode ser trabalhada uma improvisação ou uma criação melodia.
Do primeiro compasso até a metade do segundo usei a primeira forma, ou primeiro shape, da penta de Em, em células de sextinas, com salto de corda e usando a técnica de palhetada híbrida, fazendo uso do dedo médio da mão direita para atacar as notas agudas da célula. As demais notas são tocadas sempre com a palhetada pra baixo.
Na sequencia apliquei a escala de Em Blues, criando uma célula melódica básica e repetindo a mesma ideia em duas oitavas abaixo consecutivas até concluir a frase no quarto compasso com um bend de semi-tons progressivos ao longo do tempo, divididos em semicolcheias e concluindo na nota tônica.
Do quinto ao oitavo compasso há uma fusão de licks sobre as escalas Penta e Blues de Em, finalizando o motivo do oitavo compasso na nota D (Ré) que é a tônica do acorde do nono compasso, que marca o retorno da voz na música.
Obrigado por me acompanhar!
Se você gostou do solo e quiser aprender a tocá-lo, segue a tablatura!
Esse é meu parceirão de Black Four! Ficou lindo na guita, meu irmão!! Logo estaremos no palco pra ver de perto esse solo massa!! Grande abraço e bons solos! Vlw 👋👋👋👋
ResponderExcluirPoxa, obrigado pelas palavras parceiro! Logo estaremos no palco pra botar pra quebrar juntos novamente! Grande abraço Mr. Junior Mineiro!
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